terça-feira, janeiro 20, 2009

O livro dos mortos

Irmã e amiga jogam as cinzas do tio ao mar. Caem, um pouco como vingança, no lugar onde ele não conseguira comer uma garota judia, várias décadas atrás, quando o lugar era uma prainha e não um lugar cheio de caminhoneiros que olham as meninas com certas vontades. O vento insistia em devolver as cinzas ao rosto da minha irmã. Minha amiga arrematou a bizarrice da situação:
– Quer que cante algo em sânscrito?

3 Comments:

Blogger Ernesto Diniz said...

Ao que minha irmã respondeu que aquela era a última chance do tio ainda a tocar, como sempre fazia, escondidos, na biblioteca do pai.

Depois riram e imaginaram os peixes intoxicados com cinzas.

12:36 PM  
Blogger Didi said...

Aff Maria, o importante é que elas foram elas mesmas V¬

Ah, tem um coiso chamado Meme no meu blog pra vcs.

Bjas!

5:38 PM  
Blogger Matias said...

Final bacana, Ernesto.

1:59 PM  

Postar um comentário

<< Home